Pré-venda: Memórias que o tempo não apaga
€11,36
Livro em pré-venda! (Retirar no lançamento em data a confirmar na primeira semana de dezembro - ou receber pelos correios.)
Organização: Camila Tardelli da Silva e Zainne Matos
Autoria: Alunos e alunas do 7º ano do Colégio Rainha da Paz
Ano: 2024
Número de páginas: 148
Projeto Gráfico: Ana Basaglia
Edição: Luciana Carvalho Fonseca
Revisão: Camila Tardelli da Silva e Zainne Matos
Comissão Editorial: Alice Bloch Cidade, Amabile Benetti Di Sarno, Aurora Martins Sassi, Bernardo Poletto Martins, Bruno Fonseca Zancul, Cecília de Andrade Benatti, Francisco Corte Tavares de Souza, Giovanna Bergamo, Isabela Marçalo Balau, Isabella Scarpinella Ricci, Joaquim Gonçalves Dantas, Jorge Bernardes Corazza Barreto, Júlia Rimcha Machado, Letícia Toledo de Moraes Oliveira, Lia Stoklos Kignel Galvani, Maria Bianca Graminha Rojek, Maria Eduarda Tie Ohashi Garcia, Maria Tereza Maia Klemenc, Melissa Macedo Galvão, Otávio Rezende Bechelli, Pedro Pelliciari Salum, Rafaela Carvalho Nunes, Tainá Campacci Garcia e Valentina Vettore Bressane
O livro Memórias que o tempo não apaga, escrito e editado pelos alunos do 7° ano do Colégio Rainha da Paz, conta as histórias de vida de 12 idosos, uma mais emocionante do que a outra. São lembranças diferentes e cada uma única, do jeito que foi. Tivemos o maior prazer em ouvir e escrever esses relatos tão especiais e gostaríamos de compartilhá-los com vocês. Memórias são pedacinhos de passado que completam o presente, o agora. Mas o passado não é um refúgio, é um manancial de motivos para mudar o presente, como disse Ecléa Bosi. Não são todos os valores da atualidade que estão corretos, alguns precisam ser revistos, como a ausência de tempo para conviver com o outro. E esse trabalho é sobre isso. A junção das palavras que ouvimos dessas pes - soas dispostas a contar suas vidas construiu uma ideia que não construiríamos sem escutar. E como falta escutar! O intuito do projeto foi justamente parar para escutar as ideias dos idosos, pois há ideias que não podemos deixar para trás. Paremos e escutemos.
Os autores e autoras: Alunos e Alunas do 7º ano do Colégio Rainha da Paz
ESTE É UM livro sobre perdas e reencontros. As inúmeras perdas que cabem numa vida longa e o reencontro com o passado por meio da palavra, que permite ao narrador e à narradora revisitar os lugares e pessoas da memória que constroem sua identidade. É um trabalho de história oral sobre a velhice, essa comunidade de destino da qual todos fazemos parte, na condição de seres humanos. Os trabalhos de história oral são feitos tradicionalmente com as populações marginalizadas e oprimidas; os idosos são uma população oprimida no sistema capitalista e neoliberal em que vivemos. Um sistema que privilegia o novo e procura substituir e descartar tudo que é velho. Ecléa Bosi, cuja produção acadêmica orientou nosso percurso, dizia que os idosos constituem a única comunidade de destino da qual fazem parte tanto os entrevistados quanto os entrevistadores. Com sorte (e/ou privilégios), todos um dia seremos velhos. Portanto, este é um trabalho sobre o outro, o(a) idoso(a) entrevistado(a), mas também sobre a jornada de todo ser humano, pois ao conhecermos a história de vida de uma pessoa — suas paixões, suas escolhas, seus desafios, seus lugares de memória — é impossível não refletirmos também sobre a história de vida das pessoas da nossa família e sobre nossa própria história de vida. Esse é o poder das narrativas.
Camila Tardelli da Silva Professora de Língua Portuguesa do Colégio Rainha da Paz
Este projeto, inspirado na obra de Ecléa Bosi Memória e sociedade: Lembranças de velhos, faz parte de um trabalho de leitura e produção de textos que ocorre desde 2017 e que se torna livro pela primeira vez em 2024. Para nós, conhecer mais sobre a sociedade brasileira a partir da perspectiva de seus moradores e moradoras idosos de São Paulo revela nuances singulares, evidenciando intersecções e conflitos entre a memória individual e a memória coletiva. Assim, somos levados a compreender como as experiências passadas moldam não apenas os indivíduos, mas também a identidade coletiva, a cidade.
As histórias de vida não são apenas relatos, mas sim um presente valoroso que nos conecta com o passado de maneira profunda e significativa. Convidamos você a embarcar nessa leitura e descobrir como as narrativas podem transformar profundamente a nossa compreensão sobre a complexidade das relações humanas e o lugar em que vivemos.
Maria Claudia Minozzo Poletto Diretora do Colégio Rainha da Paz
Inara Martins Passos Orientadora pedagógica e educacional